A DNAEESB foi recebida no dia 11 de Janeiro pelo Ministério da Educação representado pelo Secretário de Estado Adjunto da Educação. A reunião centrou-se na exposição pelos representantes da delegação daquelas que são as reivindicações e aspirações dos estudantes do ensino secundário e básico em relação à politica educativa seguida pelos sucessivos governos.
A resposta do ME não foi ao encontro das exigências dos estudantes em relação a várias questões do sistema educativo. A ainda não aplicação da Educação Sexual, que o próprio ME admitiu não se encontrar aplicada nas escolas e não parecendo dar grandes avanços no sentido da sua imediata aplicação, que os estudantes portugueses exigem.
Sobre o orçamento de estado o governo não deu garantias de uma aumento significativo para a Educação, sector essencial, sendo que os estudantes exigem o aumento desta verba para dar resposta às suas necessidades, das escolas e do país.
Ficou portanto clara a intenção do governo em prosseguir com a mesma politica educativa, de ataque aos direitos dos estudantes e à escola publica.
A DNAEESB confrontou o ME com a existência de um elevado número de ataques à liberdade e democracia nas escolas e de atropelos aos direitos de manifestação e reunião, através da repressão e proibição de manifestações e protestos; do impedimento de reuniões gerais de alunos; proibição da existência de Associações de Estudantes e ingerências em processos eleitorais das mesmas; por parte de directores de escolas e forças de segurança. Denunciou ainda a identificação de dezenas e dezenas de estudantes em manifestações e protestos pacíficos por parte das forças de segurança e denunciou ainda que existem hoje estudantes a responder por processos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto.
Face a todos estes ataques aos direitos dos estudantes e à escola democrática o ME assumiu uma postura de desresponsabilização, transferindo a responsabilidade para as escolas, o Ministério da Administração Interna e para as Direcções Regionais de Educação. A DNAEESB reafirma o seu empenho na defesa dos direitos dos estudantes, da liberdade e da democracia e continuará a denunciar todos os ataques de que tenha conhecimento.
Após ouvir o ME e não verificar avanços no sentido das reivindicações dos estudantes a DNAEESB convocou para dia 4 de Fevereiro um dia Nacional de Luta dos Estudantes do Ensino Secundário e Básico, que mais uma vez trará milhares de estudantes às ruas em protesto pelos seus direitos e pela escola Publica, Gratuita, de Qualidade, Democrática e para todos. A LUTA CONTINUA!
A resposta do ME não foi ao encontro das exigências dos estudantes em relação a várias questões do sistema educativo. A ainda não aplicação da Educação Sexual, que o próprio ME admitiu não se encontrar aplicada nas escolas e não parecendo dar grandes avanços no sentido da sua imediata aplicação, que os estudantes portugueses exigem.
Sobre o orçamento de estado o governo não deu garantias de uma aumento significativo para a Educação, sector essencial, sendo que os estudantes exigem o aumento desta verba para dar resposta às suas necessidades, das escolas e do país.
Ficou portanto clara a intenção do governo em prosseguir com a mesma politica educativa, de ataque aos direitos dos estudantes e à escola publica.
A DNAEESB confrontou o ME com a existência de um elevado número de ataques à liberdade e democracia nas escolas e de atropelos aos direitos de manifestação e reunião, através da repressão e proibição de manifestações e protestos; do impedimento de reuniões gerais de alunos; proibição da existência de Associações de Estudantes e ingerências em processos eleitorais das mesmas; por parte de directores de escolas e forças de segurança. Denunciou ainda a identificação de dezenas e dezenas de estudantes em manifestações e protestos pacíficos por parte das forças de segurança e denunciou ainda que existem hoje estudantes a responder por processos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto.
Face a todos estes ataques aos direitos dos estudantes e à escola democrática o ME assumiu uma postura de desresponsabilização, transferindo a responsabilidade para as escolas, o Ministério da Administração Interna e para as Direcções Regionais de Educação. A DNAEESB reafirma o seu empenho na defesa dos direitos dos estudantes, da liberdade e da democracia e continuará a denunciar todos os ataques de que tenha conhecimento.
Após ouvir o ME e não verificar avanços no sentido das reivindicações dos estudantes a DNAEESB convocou para dia 4 de Fevereiro um dia Nacional de Luta dos Estudantes do Ensino Secundário e Básico, que mais uma vez trará milhares de estudantes às ruas em protesto pelos seus direitos e pela escola Publica, Gratuita, de Qualidade, Democrática e para todos. A LUTA CONTINUA!
9 comentários:
COmo vai ser cá em Lisboa? a LUTA vai ser descentralizada ou marcamos manifestação para um sítio?
Da última vez que foi só nas escolas não correu bem na minha..
Apesar de constituir um dever legal, o Ministério da Educação nunca ouviu os estudantes ou as suas associações no que respeita à política educativa.
Após muito esforço, lá se conseguiu agendar esta reunião e, tal como já esperávamos, o resultado não foi a resposta que os estudantes estavam à espera de ouvir. O Ministério agiu de modo a desresponsabilizar-se e "passar a batata quente".
Porque exigimos uma educação pública, gratuita, de qualidade para todos e democrática, a LUTA CONTINUARÁ, e com particular expressão na próxima grandiosa jornada de LUTA
4 DE FEVEREIRO
A LUTA CONTINUA!
É assim mesmo, todos à rua! Se não defendermos os nossos direitos quem o fará?
Gostaria de continuar a ver no site as fotos das últimas lutas, e as notícias da altura, assim não posso mostrar aos meus colegas como correu pelo país todo!
Sim, cá no Porto também vão descentralizar? Sei que fizeram isso em Lisboa e o que se sabe desse dia foi que não correu da melhor forma. Acho que são necessárias dois discursos: o apelo à luta e a resposta às perguntas de logística que foram aqui colocadas, para que de facto o incentivo faça sentido e seja consequente.
Aos que colocaram dúvidas sobre como se encaminhariam as coisas na cidade de Lisboa no dia 4 de Fevereiro é de referir que a Delegação está a fazer contactos no sentido de apurar qual a opinião das AE's de Lisboa em relação a isto. Tendo marcado para dia 29 de Janeiro uma reunião concelhia de AE's para decidir sobre esta questão, num espaço ainda por confirmar.
Conscientes da importância desta questão e da necessidade de a resolver rapidamente a DNAEESB está a fazer todos os esforços.
Esperamos contar com a colaboração de todos.
Cumprimentos.
DNAEESB
No passado ano lectivo mais de 70.000 estudantes saíram à rua.
No último ENAEESB realizado foi aprovada uma moção que englobava as reivindicações dos estudantes (http://dnaeesb.blogspot.com/2009/02/mocao.html).
Desde o ano lectivo passado a politica educativa não se alterou, portanto as reivindicações mantêm-se actuais.
A DNAEESB não tem carácter de Direcção, mas sim de levar aquelas que foram as conclusões do encontro às escolas.
Nada estipula que todos os estudantes têm que ter a mesma opinião sobre a politica educativa e esta moção é neste momento o documento que tem mais legitimidade democrática junto dos estudantes. Não tendo que estar todos de acordo sobre ela.
É perfeitamente legitimo que várias escolas e AE's se debrucem sobre determinados pontos ou mesmo questões específicas (por exº: na luta por um pavilhão gimnodesportivo). Sendo essencial sim que todas as forças e vontades estejam unidas e contribuam para que o dia 4 seja um grande dia de luta.
Neste momento e através do contacto da DNAEESB com as AE's o que mais contribui para a luta dos estudantes e o fortalecimento do Movimento Associativo é um dia nacional de lutas descentralizadas como forma de trazer mais estudantes às ruas e em mais sítios.
Nos vários locais as AE's decidirão como decorrerá o dia segundo o que acham que é melhor para a luta dos estudantes.
No Porto, dos contactos que a DNAEESB já fez tudo se parece encaminhar para que seja uma concentração na Avenida dos Aliados, das escolas que assim tenham condições. Mas estamos ainda abertos a que a EASR dê a sua opinião sobre isto, do conhecimento que tem dos alunos da sua escola.
Contamos com todos para dar mais força ao Movimento Estudantil. Todas as iniciativas promovidas neste sentido são de saudar. Concentremos-nos no que nos une e não no que nos separa.
Os estudantes e as suas AE's trabalhando em unidade de uma forma democrática para que a sua opinião seja ouvida.
Cumprimentos e Bom Trabalho.
DNAEESB
21 de Janeiro de 2010 03:11
Espanta-me um bocado como é que as principais bandeiras dos interesses dos alunos sejam o fim dos exames nacionais e a educação sexual.
Os exames nacionais são para já a única garantia de equidade no acesso ao ensino superior entre Escolas Públicas e Privadas. Como se explicariam então as descidas abismais que se verificam nos colégios privados entre a nota intrena e a nota de exame. Os alunos, na maior parte dos casos desses estabelecimentos privados, são claramente beneficiados e é necessário um elemento como o exame nacional para garantir que não é o desafogo económico que vai diferenciar os alunos quando entrarem para a faculdade. Onde está a igualdade de oportunidades afinal?
Dirão que é um peso excessivo na avaliação para uma prova de duas horas e meia. Eu concordo.
Mas é o peso necessário para essa igualdade. O que se pode então fazer é distribuir esse peso por várias provas a realizar durante o Secundário. Note-se que se poderia desenvolver o exemplo dos Testes Intermédios. Valoriza-se assim uma avaliação contínua, atenuam-se os "acidentes" que podem ocorrer na realização do exame.
Quanto à Educação Sexual, não estará na altura de acordarmos?
Queremos mesmo ficar nas ecolas mais tempo? Não nos chega já o sobrecarregado horário lectivo?
Não seria muito mais sensato procurar estratégias de a inserir na Formação Cívica do Básico? E acabar com aquele "Estudo Acompanhado"...
Quanto ao resto, de acordo. Lutemos pelo fim das aulas de substituição, pela reforma do estatuto do aluno e contra os excessivos preços dos manuais escolares!
Força na LUTA
Podiam informar melhor os alunos dos lados de gondomar, fanzeres, rio tinto e por esses lados ?! é que ninguem faz nada por aqui e precisamos de incentivos.
Obrigado
A DNAEESB ESTÁ CONSIGO PRÓPRIA E COM O PCP, E NÃO COM AS "MASSAS".
Esta DNAEESB fez uma MANIF não pelos estudantes mas porque o seu mandato estava a ser concluido e quiseram mostrar serviço á última da hora, conforme os interesses não dos alunos mas sim da agenda da DIRECÇÃO, tal como os presidentes de câmara que ao se aproximarem de eleições começam a arranjar os quintais e jardins públicos, para passar a escova ao pêlo do eleitorado e mostrar serviço.
Esta última manif foi marcada à pressão, porque as eleições da DNAEESB estavam aí á porta, e dava jeito, não se deveu a uma aclamação popular por parte das "massas", aliás o timming foi muito mal escolhido para a agenda dos estudantes, mas bom para a da Delegação.
Mais uma vez a Delegação fica a vencer, e as "massas" a perder.
Suadações libertárias,
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